Chef Tanka Sapkota

O Chef

25anos

Tanka Sapkota nasceu no Nepal, tem coração português e alma italiana.

Tanka Sapkota, chef de renome e proprietário dos prestigiados restaurantes Come Prima, Forno d’Oro, Il Mercato e Casa Nepalesa, todos em Lisboa, une as tradições culinárias do Nepal com a paixão por Portugal e Itália. Através de uma cozinha que valoriza ingredientes sazonais e métodos tradicionais, Tanka não só encanta os paladares, mas também se dedica a enriquecer a comunidade com iniciativas solidárias e de promoção cultural. Premiado internacionalmente, o seu compromisso com a excelência e a responsabilidade social reflete-se em cada prato. Junte-se a nós para uma experiência gastronómica única, onde cada refeição é uma celebração da vida, da natureza e da gastronomia autêntica.

Chef Tanka

As raízes nepalesas e o coração português combinam-se numa proposta transversal a todos os meus restaurantes: uma experiência emocional que celebra a gastronomia, a natureza e a vida.

O meu foco é o produto e a simplicidade na cozinha. Seja a trufa de Alba com “cabelos de anjo” no Come Prima, a pizza napolitana com 36 horas de fermentação no Forno d´Oro, a massa fresca biológica da casa do Il Mercato como se fosse em Itália ou o cabrito certificado na Casa Nepalesa onde se evoca a aldeia que espreita os Himalaias. A tradição que respeita e preserva as receitas de antigamente. As estrelas da minha cozinha são os produtos sazonais, cultivados ou selvagens, mas sempre com um sabor autêntico, genuíno.

Chef Tanka
chef Tanka

É entre tachos e panelas que deixo a minha marca e o meu entusiasmo por cada um dos pratos que, de alguma forma, nos fazem regressar aos sabores da memória ou nos transportam numa viagem a lugares onde nunca estivemos. Percebi cedo que a gastronomia estava no meu caminho.

Biografia

Nasci em Damek a 15 de janeiro de 1974, cresci numa família de agricultores nas paisagens serenas do Nepal e compreendi, mais tarde, a riqueza de um lugar onde o trabalho das alfaias e a lida dos animais nos deixa marcas para sempre. Hoje as coisas são bem diferentes, mas naquela época saí do meu país, em parte para fugir à tradição dos casamentos arranjados. Acabei por abandonar o curso de Direito e rumei a Estugarda, na Alemanha. Aí comecei por lavar loiça, passei para ajudante cozinha, fiz pizzas, estive como empregado de mesa e, no final, atingi meu sonho ser chef.

Numa viagem a Portugal, apaixonei-me de imediato pelo país e pelo seu povo e uma estadia prevista para duas semanas transformou-se numa vida. Foi em Lisboa, em 1999, que abri o meu primeiro restaurante, o Come Prima. Porém, considerei que o meu conhecimento não era suficiente e quis estudar em Itália. O restaurante ficou nas mãos da minha mulher, enquanto frequentei a prestigiada Gambero Rosso Academy. Ainda no país, tive a oportunidade de aprender com grandes mestres, como os prestigiados chefs Gualtiero Marchesi, Igles Corelli e Paolo Trippini ou os pizzaiolos Gabriele Boci, Franco Pepe e Enzo Coccia. Na minha consciência sinto que tenho três grandes dívidas: a primeira com os meus compatriotas nepaleses e o Nepal, outra com os italianos e Itália e por fim com Portugal e o povo português que tão bem me acolheu.

Na minha terra natal tento ajudar quem mais precisa e esforço-me por promover a culinária e difundir a sua cultura. Entretanto, sob minha influência, o meu pai alienou o seu património e associou-se à Fundação Gurukul Vidyapeeth. O montante reunido serviu para ajudar crianças necessitadas do Nepal a prosseguirem os seus estudos. No que diz respeito a Itália, produzi a série documental “Taste of Italy”, entretanto adquirida pela estação de televisão CNN, em conjunto com os meus amigos Duarte das Neves e Tiago Carvalho, e que contribuiu para a divulgação de pratos e produtos italianos, uma pequena contribuição na minha dívida de gratidão para com Itália e o seu povo.

Em Lisboa, durante a pandemia, quis ajudar quem foi mais afetado e entreguei mais de 10 mil pizzas pelos bairros de Lisboa, com a ajuda da Câmara Municipal. Porta a porta, distribuímos as pizzas com a mesma qualidade com que sempre as servi no Forno d’Oro, mas feitas em cada um dos bairros com um forno móvel a lenha. Um trabalho que me encheu de grande satisfação. Envolvi-me também na produção e divulgação do trigo Barbela, uma variedade ancestral, e na apanha de boletos, túberas e espargos silvestres, diretamente da natureza, que mais tarde proponho nos meus pratos. Ainda em Portugal, em parceria com as entidades governamentais e académicas, estive com o meu amigo trifolau (caçador de trufas) Giovani Longo e as suas cadelas pisteiras Lola e Laika, para correr o país de norte a sul à procura de trufas. Depois de dois anos de procura, finalmente encontramos Trufas em Portugal, pela primeira vez na história da gastronomia Portuguesa. A família, os amigos e o meu percurso foram-me mantendo nesta cidade solarenga e vibrante.

Chef Tanka Sapkota

“Não posso mudar o mundo, mas posso ajudar a melhorá-lo”.

Chef Tanka Sapkota

Vivo no centro de Lisboa com a minha mulher Sita e os meus filhos Anjali e Adarsha, a poucos minutos dos meus restaurantes. Quero criatividade, sentimento e harmonia na minha cozinha. São locais onde os clientes se tornam amigos, onde a comida tem uma história para contar e onde todos são bem-vindos. É um universo que não separo da minha própria forma de estar e encarar a vida. Como no Nepal, em que hindus e budistas sempre viveram lado a lado, ou em Portugal, onde as portas sempre se foram abrindo, o caminho deve seguir um estado de clareza mental e emocional que persigo todos os dias. Pratico meditação três vezes por dia e, desta forma, tento tornar o mundo num sítio melhor para mim e para todos aqueles que me rodeiam. O que vejo, penso e sinto é refletido na minha cozinha e enche-me de orgulho todos os dias.

Uma palavra de agradecimento e reconhecimento aos familiares e à restante equipa que comigo trabalham diária e arduamente nos quatro restaurantes para entregar aos fregueses o que de melhor temos para oferecer. Entre outros prémios nacionais e internacionais, recebi a ordenação como cavaleiro da “Ordem das Trufas e dos Vinhos de Alba” em Piemonte, o “Pizza Top 50 Award”, a inclusão na lista dos 70 “Restaurants in the World by The Extraordinary Italian Taste” e “Melhor Jovem Empresário Empreendedor do Ano 2016 da AHRESP”. São um reconhecimento da minha cozinha e de todos os que avançam comigo. São distinções que me recordam a responsabilidade social e a solidariedade.

É preciso ajudar quem mais precisa e influenciar outros a fazerem o mesmo. Quero deixar o mundo melhor do que o encontrei. A gastronomia também é mudança e renovação. As pessoas precisam de esperança, ternura… e comida bem feita.

PRÉMIOS

Melhor Jovem Empresário - Empreendedor do Ano
AHRESP 2016
Forno d’Oro
Top 10 Neapolitan Pizza in the World
Come Prima
70 Best Italian Restaurants in the World
Il Mercato
Ospitalita Italiana
Casa Nepalesa
Dois garfos de Ouro por Lisboa a prova